
“Eu, porém, constituí o meu Rei sobre o meu santo monte Sião” Salmo 2.6.
Todos nós nutrimos expectativas sobre muitas coisas. Expectativa diz respeito a algo que esperamos e desejamos muito que aconteça. Os judeus nutriam uma ardente expectativa pela chegada do Messias, o Rei prometido que restauraria a dinastia de Davi e o governo piedoso do Senhor sobre Israel, para que Jerusalém fosse um luzeiro para todas as nações. Antes da concretização dessa promessa, a nação precisou passar pela disciplina de Deus e viver tempos amargos por causa da sua rebeldia contra o Deus da aliança. Até que na plenitude dos tempos, “o povo que andava em trevas viu grande luz, e aos que viviam na região da sombra da morte, resplandeceu-lhes a luz” (Is 9.2).
O Messias prometido veio, Jesus de Nazaré, o Filho de Deus. Ele veio para “salvar o seu povo dos pecados deles” (Mt 1.21); veio para estabelecer o reino de Deus na terra (Lc 11.20). Foi aprovado por Deus diante do povo com milagres, prodígios e sinais (At 2.22). Mesmo tendo vindo para os seus, “os seus não o receberam” (Jo 1.11). Ao invés disso, o mataram, crucificando-o por mãos de iníquos (At 2.23). Na sabedoria e providência de Deus, este ato significou a abertura do evangelho a todas as nações, de modo que “a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem no seu nome” (Jo 1.12).
Tendo cumprido o plano eterno da redenção, ao entregar-se como um sacrifício perfeito pelos nossos pecados, Ele foi exaltado pelo Pai, recebendo toda a autoridade no céu e na terra (Mt 28.18). O reino de Deus está entre nós. Jesus Cristo é o Rei e Senhor, diante do qual todo joelho se dobrará (Fp 2.10-11). Seu governo espiritual se espalha por toda a terra, entre os que o invocam como Salvador e Senhor (At 2.21,36). Como rei, “Ele nos governa por sua Palavra e Espírito e nos protege e guarda na salvação que Ele conquistou para nós” (Catecismo de Heidelberg, pergunta 31). Estamos seguros em suas mãos, nas mãos do Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz (Is 9.6). “A ele seja o domínio, pelos séculos dos séculos. Amém!” (1Pe 5.11).