Categoria: Artigos
Data: 29/10/2023

“Não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê” Romanos 1.16.


Na próxima terça-feira será 31 de outubro, quando celebraremos mais um “Dia da Reforma Protestante”. Como provavelmente você já sabe, nesta data, no ano de 1517, Martinho Lutero afixou suas 95 teses contra a venda de indulgências, na porta da Igreja de Witenberg. A Reforma não começou neste dia, muito menos parou nele. Mas o que Lutero expressou naquele documento desencadeou tantas coisas, que levaram à ruptura com a Igreja de Roma e à formação de igrejas que ficaram conhecidas como evangélicas e protestantes. Tantos séculos depois, em um mundo tão diferente, faz sentido ainda celebrarmos esta data?


Acredito que sim, por uma série de motivos. Dentre eles destaco, em primeiro lugar, que a Reforma Protestante é a nossa história – e uma bela história. Desprezar as nossas origens não seria sábio ou prudente. Podemos aprender com seus acertos e com seus erros. Podemos ser motivados para um viver digno do evangelho por meio de tantos exemplos que ela nos apresenta. Em segundo lugar, e mais importante, a Reforma nos leva a refletir sobre perguntas universais da máxima importância, as quais jamais perderão a sua relevância. Por exemplo: Qual é a autoridade suprema para reger as nossas vidas e a igreja de Cristo? Em que consiste a salvação e como os pecadores podem ser salvos? O grande trunfo da Reforma não foi a novidade de suas respostas, mas a sujeição à Escritura Sagrada e o resgate do evangelho, que havia sido perdido.


Em terceiro lugar, a Reforma Protestante teve como objetivo ser um projeto contínuo. Devido à corrupção do coração humano temos a tendência de nos desviarmos do verdadeiro evangelho, conforme Paulo expressou aos gálatas. No entanto, aqueles que descobrem a maravilhosa obra da redenção em Cristo, não apenas louvarão a Deus por aquilo que aconteceu no século 16, mas procurarão manter a chama acesa. Somos pecadores, justificados pela graça de Deus somente, recebida pela fé somente, a qual é depositada em Jesus Cristo somente. Deus perdoou todos os nossos pecados e nos declarou justos por causa da justiça de seu Filho. Por isso bradamos: A Ele seja a glória eternamente, amém!


Autor: Rev. Alexandre Amin de Oliveira   |   Visualizações: 60 pessoas
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