Categoria: Artigos
Data: 07/05/2023

“Escrevo-te estas coisas, esperando ir ver-te em breve; para que, se eu tardar, fiques ciente de como se deve proceder na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, coluna e baluarte da verdade” 1Timóteo 3.14-15.


Em nossos dias, muitas pessoas perderam a confiança em algum tipo de verdade absoluta. Isso se deve ao espírito da nossa época, relativista e pluralista. Ao invés de uma verdade, dizem existir “verdades”. Além disso, ninguém precisa estar comprometido com um sistema específico, mas pode escolher o que mais lhe agrada e criar seu próprio sistema sincrético de crença e de vida. Neste processo, perde-se a convicção de que a Bíblia Sagrada é a Palavra de Deus, a única regra infalível de fé e prática, e de que Jesus Cristo é o caminho, a verdade e a vida.


A Escritura previu que isso aconteceria: “Haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceiras nos ouvidos; e se recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se às fábulas” (2Tm 4.3-4). Neste contexto, a Igreja de Cristo não pode se acovardar, mas precisa assumir a sua posição dada por Deus. Ao ser chamada de “coluna e baluarte da verdade”, significa que ela é responsável por preservar e difundir o glorioso evangelho de Jesus Cristo como a verdade, a única capaz de redimir o pecador. São termos sublimes e justos, pois, como disse Calvino, “não existe nada mais venerável e santo do que aquela verdade que abrange tanto a glória de Deus quanto a salvação do homem”.


Sendo assim, a Igreja de Cristo precisa cumprir com o seu papel de ser a “mãe de todos os crentes”, educando e nutrindo as suas vidas, levando-os à plenitude da perfeição (Ef 4.13; 2Tm 3.17). Em um mundo entregue à mentira, a Igreja sustenta a verdade ao ouvir e obedecer à Palavra (Mt 13.9), ao manuseá-la corretamente (2Tm 2.15), ao guardá-la no coração (Sl 119.11), ao ensinar a guardar tudo o que Cristo ordenou (Mt 28.20) e ao proclamar o evangelho de Jesus Cristo como a única palavra da vida (Fp 2.16).


Autor: Rev. Alexandre Amin de Oliveira   |   Visualizações: 387 pessoas
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